domingo, 23 de março de 2014

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara."


Como está escrito: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara."
Tenho comigo, que toda "liberdade"¹, provém do conhecimento! Pois ninguém poderá jamais fazer qualquer comentário ou observação que seja, deste ou daquele assunto, se não tiver o mínimo conhecimento do que esteja comentando... Porém o que costuma-mos ver por ai, são os "pseudo-sábios"² falando besteiras e tentando de todas as formas, corromper nossas "idéias"³ e a nossa "fé"4.
------DirceuACordeiroS----------------------

 Abaixo constam alguns significados, que provem de fontes confiáveis, pelo menos para mim... Não mencionados, simplesmente para não confrontar com as ideias e dogmas alheios e em nenhum momento atribuo a mim autoria dos textos abaixo.

 É no trabalho do amor que terás amor e o amor te levará à verdade que liberta.

1.Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de idéias liberais e dos direitos de cada cidadão.
Sob a primeira perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é, qualifica a independência do ser humano. Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários.

2.Pseudo-sábios significa o falso sábio, comumente dá a impressão de tudo saber. Ás vezes manejam o verbo dando a aparência de um completo domínio de todo o saber; no entanto,pouco sabem da verdade. São orgulhosos, que ainda não se despiram das intenções de grandeza e se revestem de muita vaidade. Não têm humildade para ouvir, procuram sempre discussão e muitos deles até que poderiam vencer pela argumentação, mas, nunca pela vivência. Falam muita coisa sem conhecimento e sem profundidade. Geralmente o pseudo-sábio é falador.

3.Ideia significa Representação mental de algo concreto ou abstrato; Projeto, plano; Opinião, conceito, pensamento; Lembrança; algo que tenha relação a imaginação.
A partir deste ano (2009), de acordo com a Reforma Ortográfica, esta palavra se escreve da seguinte forma: IDEIA.

1] Minha ideia é ter uma família unida com base no amor sincero.
2] Formar pessoas dignas e dedicadas a lutar por um ideal maior é a melhor ideia que alguém pode concretizar.

4.Fé significa Fé é a coragem de acreditar (sem qualquer desconfiança),em algo que nos foi prometido e ainda não vemos, masque esperamos, baseados na Fidelidade da Palavra que nos foi dada.
Fé é uma palavra com origem no Latim "fides" que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. É uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor.
No contexto religioso, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto. Por exemplo, quando falamos da fé cristã ou da fé islâmica.

O que é Fé:
Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.
 Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: "Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos", apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.
Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.
 A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século, tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.